segunda-feira, 2 de novembro de 2015

O Homenzinho Que Não Estava Lá - Poemas Raros

"O poema "Antigonish", conhecido maiormente pelo nome "O Homenzinho Que Não Estava Lá", é de 1899 pelo educador e poeta norte-americano Hughes Mearns.

Este poema foi inspirado por registros do fantasma de um homem que rondava as escada de uma casa em Antigonish em Nova Scotia, Canadá.
O poema era originalmente parte de uma peça de teatro de nome "The Psyco-ed" que Mearns escreveu para uma classe de inglês na Universidade de Harvard.



Ontem, acima da escada,
Conheci um homem que lá não estava.
Novamente, ele não estava lá hoje.
Gostaria, gostaria que ele embora fosse...

Quando cheguei em casa ontem, às três,
O homem lá esperava por mim,
Mas quando olhei no corredor,
Não pude vê-lo ao redor!
Vá embora, vá embora, aqui não voltes mais!
Vá embora, vá embora, e, por favor, não bata a porta...

Ontem à noite acima da escada,
Um homenzinho que lá não estava,
Novamente, ele não estava lá hoje
Oh, como eu queria que ele embora fosse...

Hughes Mearns, 1899."

domingo, 1 de novembro de 2015

A Coruja e o Gato - Poemas que toda criança deveria saber


I
A Coruja e o gato foram para o mar
Num lindo barco verde ervilha;
Eles levaram um pouco de mel, e muito dinheiro,
Enrolado numa nota de cinco libras.
A Coruja olhou para a lua acima,
E cantou com um pequeno violão,
“Querido Gato! Ó Gato, meu amor!
Que lindo Gato és, —
És,
Que lindo Gato és!”

II

O Gato disse para a Coruja, “Sua elegante galinha!
Como cantas doce e linda!
Oh, vamos nos casar, —há tanto que estamos a demorar, —
Mas o que faremos para o anel?”
Eles navegaram por um ano e um dia
Para a terra onde o arboreto cresce,
Numa madeira um porquinho se levantou
Com um anel na ponta do seu nariz,—
Seu nariz,
Com um anel da ponta do seu nariz.

III

“Querido Porco, estás disposto à vender por um xelim
Seu anel?” Disse o Porquinho, “Estou.”
Então eles levaram o anel, e casaram no próximo dia
À frente do Peru que mora na colina.
Jantaram carne moída, e pedaços de marmelada,
Que comeram com uma colher runcível;
E de mão dadas, na beira da areia,
Dançaram à luz do luar,—
Do luar,

Dançaram à luz do luar.

EDWARD LEAR.